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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Parque temático O Reino do Chocolate em Gramado

 
Hermes Lorenzon
 
Já que história é a palavra da vez, que tal continuar viajando no tempo? Ou melhor, mergulhar na saborosa história de um dos produtos que dão água na boca em crianças e adultos: o chocolate. Para tratar desse mundo encantado, a empresa Caracol Chocolates reformulou o parque temático O Reino do Chocolate, em Gramado. O que era estático agora ganhou vida, movimento e sentidos.

O passeio custa R$ 10, e logo na entrada a pessoa é recepcionada pelo que a empresa garante ser o maior coelho de chocolate do mundo, com 1.640 quilos e 2,5 metros de altura. Após as boas-vindas do simpático herbívoro, o público passa por um corredor onde está uma minifábrica de chocolates artesanais, com funcionários preparando o produto na frente do visitante. Dá vontade de estender a mão e pegar um pedaço, mas um vidro separa o público da produção.

As duas primeiras atrações já deixam a pessoa com água na boca, mas, antes de entrar no roteiro histórico, é preciso passar por um processo. Para começar o passeio no recém-reformulado parque temático a pessoa entra em uma espécie de máquina do tempo, que mais se parece com aquelas parafernálias criadas por professores malucos dos filmes de ficção científica.

Numa sala arredondada, toda prateada e cheia de efeitos especiais, a pessoa é convidada a esquecer tudo o que viveu da porta para fora e voltar no tempo para uma viagem ao ano 1000 antes de Cristo. O passeio começa com a história do chocolate desde o povo Olmeca, passando pelos Maias, Toltecas e Astecas.

Os bonecos foram reconstruídos com robôs que sincronizam sons e movimentos. O povo Asteca considerava o chocolate uma bebida dos deuses. No trajeto está uma réplica do calendário maia, que ficou famoso no ano passado por ser confundido com um suposto fim do mundo, enquanto que, na verdade, representava apenas o fim de um ciclo.

As pessoas passam por uma plantação de cacau, onde dá para sentir outra novidade da reformulação do parque: o aroma do cacau. Os cheiros dão sentido ao programa, deixando a impressão de que a pessoa está caminhando por uma verdadeira floresta.

Na costa marítima está uma representação da chegada dos espanhóis ao México em 1519, onde o navegador Hernán Cortez foi recebido pelo imperador asteca Montezuma 2º. As roupas dos personagens são réplicas das originais. Também há uma galeria de esculturas feitas de chocolate.

A grande novidade do passeio está quase no final: um cacaueiro falante, que abre os olhos, mexe os braços (ou melhor, os galhos), movimenta as sobrancelhas e espirra, jorrando pingos de água nas pessoas. Confira também as esculturas de chocolate. O passeio termina em uma cafeteria temática, onde as cadeiras tem o formato de xícaras, com vista panorâmica para um belo vale.

— Se der sorte, o visitante poderá ver alguns animais, como os veados, que passeiam pelo vale — comenta a gerente do local, Lenira Fetzner.

E então, é hora de parar de olhar o clima chuvoso pela janela, se agasalhar e pegar a estrada para aproveitar o que a vida oferece de bom.

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